Dia 25 outubro às 20h
Auditório Sesc Pinheiros
“Vozes Brasileiras”
Gratuito
Vozes Brasileiras é uma série de encontros literários sobre quatro grandes cantoras da história da música brasileira: Clementina de Jesus, Dona Ivone Lara, Clara Nunes e Beth Carvalho.
Em 25 de outubro, a cantora Clara Nunes (Paraopeba, 12 de agosto de 1942 — Rio de Janeiro, 2 de abril de 1983) será tema do encontro com Virginia Rosa e Vagner Fernandes, que conta com participação do compositor e violonista Zé Barbeiro e mediação da crítica e curadora Daniela Name, da Revista Caju.
Os encontros ocorrem de setembro a novembro, sempre às terça-feiras, às 20h, com entrada gratuita. Não é necessário inscrição antecipada. Retirada de ingresso 1h antes do evento.
PARTICIPANTES
Virginia Rosa é bisneta de indígenas e filha de mineiros. Nasceu e cresceu em São Paulo – mais exatamente no bairro da Casa Verde Alta, zona norte de São Paulo. Nos anos 1980, começou a cantar como vocalista da banda Isca de Polícia, de Itamar Assumpção. Em meados da mesma década, tornou-se vocalista do grupo Mexe com Tudo, com o qual trabalhou por sete anos e excursionou para França e outros países da Europa. Um de seus principais projetos é o “Virgínia Rosa Canta Clara”, em homenagem a Clara Nunes, lançado em 2004. Em 2006, lançou “Samba a Dois”, seu terceiro disco.
Vagner Fernandes é jornalista, pesquisador e escritor — lançou a biografia “Clara Nunes – Guerreira da Utopia”, pela Editora Ediouro, em 2007, reeditada em 2019 —, e, há mais de 20 anos, cobre reportagens na área de Cultura. Possui experiência na área de comunicação e produção cultural, com ênfase em jornalismo e literatura. Atuou na gestão pública no segmento da cultura, trabalhou em mídia impressa, rádio, televisão e internet, tendo passagens por Bloch Editores, O Globo, Rádio Jornal do Brasil, Jornal do Brasil, Vogue, L’Officiel, entre outros. É um dos gestores da Arena Carioca Fernando Torres, em Madureira, Zona Norte do Rio.
Zé Barbeiro é José Augusto Roberto da Silva, nascido em São José dos Campos, em Alagoas, em 1952. Compositor e violonista. Na infância, muda-se com a família para Carapicuíba, São Paulo, quando aprende com o pai o ofício de barbeiro. Integra o Conjunto Nosso Choro, com o qual tem dois discos lançados, além de participar de regionais como o de Aleh Ferreira (1955). Em 2005, faz parte do projeto “Violões do Brasil”, ao lado de grandes nomes do 7 cordas como Rogério Caetano (1977) e Dino 7 Cordas (1918-2006). Com sólida carreira de instrumentista, dedica-se à composição com choros premiados pela crítica em festivais.
Daniela Name (mediadora) é crítica e curadora de arte, é mestre em História e Crítica da Arte e doutora em Comunicação e Cultura, ambos os títulos pela UFRJ. Curadora-geral da plataforma curatorial Caju, que mantém a Revista Caju, a Caju Cursos e a Caju Conteúdo e Projetos, que realiza exposições, eventos e projetos editoriais e de conteúdo em arte, mídia e educação. Atua como curadora independente desde 2004. É autora de livros como “Amélia Toledo – Forma fluida” (2015), “Celeida Tostes” (2014), “Norte-Marcelo Moscheta” (2013), “Almir Mavignier” (2012) e “Espelho do Brasil – A arte popular vista por seus criadores” (1998).
FICHA TÉCNICA
Produção/ Idealização: Caju Conteúdo e Projetos/ Revista Caju
Curadoria e Pesquisa: Leonardo Bruno, Leonardo Lichote, Lucas Nobile e Vagner Fernandes
Apresentação: Fabiana Cozza, Ilessi, Renata Jambeiro e Virginia Rosa
Violão: Zé Barbeiro
Mediação: Daniela Name
Ilustração: Lin Lima
Técnico de Som: Ismar Novi Junior
